JESUS CRISTO É SENHOR - Mário Celso Rodrigues

Texto: Romanos 10: 9 – 10.

Texto conhecido também pelos xerentes, povo indígena do centro norte do Brasil; certeza tenho que os escritos da Palavra de Deus são conhecidos em todo o orbe – idiomas e dialetos. A Bíblia Sagrada tem sido por séculos o livro mais perseguido e milhares de exemplares destruídos em fogueiras, mas, nem por isso deixa de ser o livro mais vendido em todo o mundo... Bússola, Manual de Vida... Regra de fé e prática... Palavra de Deus viva e eficaz.

Se crermos e com nossa boca confessarmos que Jesus Cristo é Senhor, se crermos que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, então, há certeza de salvação e nisso estamos confortavelmente vivendo nossa vida de cristão... Confortavelmente vivendo nossa vida de cristão; nenhuma falta em termos certeza da salvação e não ficarmos preocupados de como será a segunda vinda de Jesus Cristo, nossa morada celestial já está garantida e até ficamos alegres quando alguém vem ao nosso encontro para saber mais a respeito desse personagem tão falado em todo o mundo.

Alguém vem ao nosso encontro; me ocorre a lembrança do etíope que, de uma forma contrária, é abordado por Felipe. Um anjo do Senhor fala ao diácono; servo de Deus atuante que mesmo tendo certeza da salvação, não ficou deitado no berço esplêndido aguardando a segunda vinda de seu amado Mestre, foi Felipe ao encontro do eunuco que se dirigia para adorar em Jerusalém, o oficial da rainha Candace da Etiópia vinha em sua carruagem de luxo lendo o livro de Isaías quando de repente é abordado pelo diácono Felipe... Temos nos preocupado em explicar a Palavra de Deus aos que não fazem ideia das calamidades que, estão se iniciando, antecedendo o que é relatado no Apocalipse?

Quem ama a Jesus Cristo e tem prazer em apregoá-Lo dizendo que em breve, muito breve Ele voltará, fica feliz quando alguém vem ao seu encontro para conhecer mais a respeito do santo que se entregou à morte na cruz do calvário em nosso lugar. Mas, não podemos nos esquecer de ir ao encontro das almas que estão sedentas e precisam conhecer as novas do evangelho precisam ser informadas que, se entregando a Cristo Jesus terão suas vidas transformadas e também a certeza da salvação.

Não, necessariamente, precisamos sair e distante em um campo missionário nacional ou internacional pregar o evangelho, podemos ser missionários e pregadores das boas novas no ambiente onde Deus nos colocou para trabalharmos, ou nas instituições de ensino onde estudamos, junto aos nossos vizinhos; onde quer que estejamos precisamos criar oportunidades para dizer que SÓ JESUS CRISTO SALVA e, entendam que precisam confessar, cada um, com suas palavras que JESUS CRISTO É SENHOR!!!

LINDAS MELODIAS Mário Celso Rodrigues

Doutor em música e pastor presbiteriano, o violoncelista Alfred Henry Ackley compôs junto de seu irmão Bentley DeForest Ackley, também músico, mais de 1500 hinos e canções cristãs. Tantos outros autores do passado compuseram “canções” que se tornaram inesquecíveis hinos que nos conduzem aos céus em nosso momento maior de louvor àquEle que nos criou; suas letras ricas em poesia e em harmonia com as sete notas musicais se transformam em incenso agradável que sobem ao trono do Senhor.

“... Cantarei ao meu Salvador, a mais linda melodia ...” Alegres hinos que cantávamos com reverência após as classes da EBD nos cultos matutinos; nossos corações estavam cheios de gozo, paz e alegria, hinos que nos diziam e nos levavam a viver na prática do grande prazer que se tinha ao servir a Cristo e, essa prática nos levava a querer mais e mais servir àquele que em uma cruz se entregou em nosso lugar. E, então como um grande motivacional sem que necessário fosse em alguma palestra no auditório nobre e proferido por um “coach” renomado, nos vem a autoria de séculos passados usando a poesia com primor e com maestria exuberante se valendo das sete notas o “... No serviço do meu Rei eu sou feliz, satisfeito e abençoado; proclamando do meu Rei a salvação... “ 

Inspiração direta do céu após busca na Palavra de Deus e oração; não letras inspiradas nos cifrões que irão abastecer as, já, vultosas contas bancárias após algumas tournées. Ser feliz no Serviço do Rei é bem mais abrangente, envolve todo um ser e fortalece a fé e, justamente o vigor e determinação de que tanto precisamos para o bom andamento e perfeição na Obra do Senhor vem dos hinos inspirados que, não mais ouvimos, nos cultos que deixaram de ser solenes e reverentes.

No palco, não altar... não púlpito..., mas, ambiente escuro onde um grupo de jovens que, bem-intencionados, porém mal instruídos espiritualmente, deliram e levam ao delírio tantos que pensam estar louvando e, num culto sem solenidade e reverência clamam para que Jesus Cristo volte para, de novo, realizar milagres. Letra sem poesia escrita por alguém que não conhece exegese e ou nunca leu a Bíblia - a segunda vinda de Jesus não será para realizar milagres - Jesus voltará como Juiz para julgar, é o Apocalipse acontecendo; “... No Serviço do meu Rei eu sou feliz... proclamando do meu Rei a salvação...” Não há tempo a perder, precisamos estar atentos até mesmo com as letras das “canções” que cantamos.    

Diário De Um Bebê - Mário Celso Rodrigues

Sete meses de nascido é todo o meu tempo, não posso, disse alguém, colocar meu nome pois sou neném; até achei interessante; nome de meu pai? Alguém perguntou para alguém, está aí uma coisa que eu não sei o que é e, nem sei se um dia eu tive – deve ser algum artigo de luxo. Nada dessas coisas me importam, o que está me importando nesses atuais momentos que estou vivendo, é a boa vida que estou tendo, vejam se não tenho razão: alimentação na hora certa e, tudo do bom e do melhor, banho e roupinhas sempre limpas e, cheirosas... Todos me querem dar colo e, eu que nem bobo sou, estendo meus braços - dizem bracinhos - e solto o charme do meu sorriso, isso para mostrar meus dois dentinhos.

Antes, quando não vivia neste lar de crentes, a coisa era bem pior e, já me pergunto por que, pois nem mesmo pedi para nascer; eu era tratado como uma coisa que não deveria estar ali, mesmo que jogado entre trapos malcheirosos – entendo por que não me pegavam no colo – minhas fraldas, quando tinha, estavam sempre cheias das coisas fétidas que minhas “tripinhas” jogavam fora... Nunca ninguém fez “Bilu Bilu” pra mim e, quando estava muito triste e começava a chorar porque uma coisa me incomodava muito e até doía - um dia escutei alguém dizer que era um negócio chamado fome – Me batiam e gritavam para que eu calasse a boca. Tinha uma pessoa que tinha o apelido de “mãe” era essa pessoa que mais ficava “braba” comigo e, ela colocava um pó bem vermelho dentro de uma água branca que na mamadeira, eu era obrigado a mamar.

Um dia, uma pessoa que, acho, que gostava de mim, viu essa outra pessoa que tinha o apelido de mãe, colocar o pó vermelho que tinha o nome de “xadrez” na mamadeira, então ouvir dizer que ela falou pra outras pessoas que ficaram muito brabas e foram e me tomaram dessa pessoa que se chamava “mãe.” Então me trouxeram para esse lar de pessoas crentes, onde até uma avó e um avô apareceram para me fazer mimos – eu gosto muito e dou gostosas risadas para mostrar meus dois dentinhos. Eu tenho só sete meses e, o papai que conheço é o que está lá no céu e ouço todo mundo dizer que foi Ele que criou todas as coisas, até eu... Eu mesmo nem sei falar, mas, o Papai do Céu me escuta e diz que pessoas muito boas vão cuidar de mim um dia.    

Voar... Voar... Voar! - Mário Celso Rodrigues

 

No comando de uma aeronave sempre desejei voar; sonho que iniciou quando ainda bem infante morando próximo a uma base aérea onde, na época ficava a academia; aeronaves monomotoras em formação passavam por sobre minha cabeça que, com medo eu defendia com minhas “mãozinhas” - na infantilidade de minha mente, havia o risco de caírem sobre mim. Cenas que se repetiam nos dias da semana e, para aumentar o “êxtase” do medroso menino que pensava que o “vião” ia cair sobre sua cabeça, em um ou outro fim de semana justo no sábado, um oficial aviador e instrutor da academia fazia uma demonstração com voos rasantes para sua noiva que era nossa vizinha; atualmente, tais manobras são proibidas pelos órgãos de segurança de voo.

Antes de chegar na adolescência e já dominando a arte da junção das letras, me dominava a vontade de ler tudo o que estivesse escrito em algum pedaço de jornal, revista ou outra mídia qualquer escrita mesmo que jogado no chão e, principalmente se o assunto fosse aviação; nada entendia do que estava escrito, mas, quase memorizo um manual de um monomotor (aerobuero) que consegui em um aeroclube. Finalizo o ensino fundamental e me inscrevo para o ingresso na escola que prepara – ainda hoje – os alunos para a academia de onde saem os pilotos prontos.

Todos os caminhos tomaram rumos outros, não entrei na academia, não cursei as escolas particulares para a formação de aviadores, mas, em nada me frustrei; na vida fui em frente aceitando e vencendo desafios profissionais. Em tais desafios mesmo sem ter os preparos acadêmicos exigidos, fui bem-sucedido e por Deus abençoado... Um auto ditada, diria.

História longa que necessário me é compilar... De todos os desafios, o que mais tem me feito feliz é servir, em tempo integral, ao nosso Deus e criador. Como missionário junto às crianças no centro norte do país, tenho sido privilegiado e recompensado pelo Criador; quanto ao sonho, lá da infância, de me tornar um aviador, não foi da vontade do soberano Deus. Tenho sido abençoado por, sem ser piloto, viajar pela nossa nação a bordo de aeronaves de gerações passadas, como também os da nova geração; me considero uma Águia tal qual a descrita em Isaías quarenta no seu verso de número trinta e um.

Deixo aqui minha gratidão aos aviadores parabenizando-os pelo seu dia – 23 de outubro, E minha oração é que eles sejam, na verdade, copilotos pois no comando está Deus que lhes dá sabedoria para conduzir com segurança “carga” tão preciosa que são as vidas humanas.

Não Conhecendo... Triste é o Destino. Mário Celso Rodrigues

    Sim sim... Não não... Dois advérbios empregados por Jesus Cristo em seu sermão do monte descrito em Mateus capítulo cinco em seu versículo trinta e sete; seguindo os seus ensinamentos no magnífico sermão, diz Jesus Cristo que o que for além disso... É de procedência maligna. Indo em uma linha de raciocínio lógico, há de se entender com clareza que para Deus não há os termos: talvez, acho, acaso, mais ou menos, quem sabe; enfim, termos que trazem a presunção da dúvida.

        No reino de Deus e em toda sua obra, a incerteza não faz parte do dicionário divino, não tem vez os meios termos como também não é aceito aquele que para se safar de alguma situação que pode deixá-lo mal junto à sociedade, resolve se converter, mas, sem testemunho e  uma vida incorreta na presença de seu salvador, tornando um crente apático, para os tais a palavra do Senhor é enérgica dizendo não aceitar tais crentes que não vivem uma vida de fé e intimidade com Deus; em Apocalipse capítulo três, no versículo quinze deixa claro que nada fica fora do conhecimento de Deus, Ele é onisciente... Conheço as tuas obras... e, numa sequência, tal crente não se posicionar na presença do Senhor, vai se tornar morno - até vai ao templo - mas...  Estou a ponto de vomitar-te de minha boca alertou o Senhor aos membros da igreja de Laodicéia.

         As dores do parto estão se intensificando, a volta de Jesus Cristo está próxima e, não havendo ou buscando tempo para ler as Escrituras Sagradas, quantos crentes perecerão por falta de conhecimento, alerta do profeta Oséias trazendo à razão seus liderados - conforme o capítulo quatro em seu verso de número seis. Difícil ser um servo do Senhor compromissado sem a busca constante à sua voz através da Bíblia e conversas constantes com Ele usando o canal da oração.    

A Fechadura - Mário Celso Rodrigues

“A incerteza bate forte na porta da alma e forçosamente quer entrar coração adentro com intenções de se alojar no cérebro, acompanhada do imponente medo que diz, com voz rouca, que tomará conta dos neurônios plantando milhões de sementes de flores negras das mais variadas espécies tais como o ódio, o rancor, o desamor e a insegurança. Forçando a porta por mim trancada com seguras fechaduras, quase chego ao desespero quando percebi que, por mais um pouco, a porta seria arrombada...” 

O texto acima reflete a real angústia que considerável parte do povo brasileiro, incluindo-me, está sofrendo; ao vermos as injustiças e a forma hipócrita e debochada como está sendo tratado um povo, em sua maioria, decente e honrado que, trabalhando, arcam com seus impostos os altos salários e mordomias destes tais que vilipendiam os menos favorecidos que tão somente querem viver em um país justo e decente. Como se não bastasse, os que ocupam o poder executivo, tem suas atitudes e ações na governança da nação baseadas em mentiras que envergonham o próprio pai que tem sua identidade descrita em João 8:44; o que resulta a incerteza que bem acompanhada do medo forçam a porta da vida das pessoas levando-as aos transtornos, por vezes irreversíveis, tais como as doenças psicossomáticas... famílias que se desajustam... lares que são desfeitos... a fome, a miséria e num desespero incontrolável até mesmo o suicídio - sociedade caótica. 

Sim, sociedades caóticas, e não só no país que nos foi dado por Deus como berço para que nascêssemos; também em berços outros nos cinco continentes bem distribuídos no orbe por Ele criado... A quem recorrer, qual a fechadura ideal, para garantir que a porta de nossa alma, não venha a ser arrombada?

... “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia...” Primeira linha da primeira estrofe de um cântico dos filhos do levita Corá descrito no Salmo 46 e, continua, “Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam...”. Não foram poucas as vezes que presenciei e, ficou gravado em minha mente ainda infantil, minha mãe por algumas vezes só... meu pai outras vezes também só e, na maioria das vezes os dois juntos que nos convidavam, a mim e ao meu irmão, para juntos lermos a Palavra e conversarmos com Deus em oração.

Não, a ficha não caiu após mais de meio século do meu viver, já se vai um tempo que entendi o quão segura fica a porta de nossa alma quando colocamos nossa fé em Deus como fechadura... Não nos amedrontamos quanto aos descalabros e perseguições dos indecentes Senaqueribes que tentam nos atormentar. Meus pais buscavam a Deus quando qualquer crise se despontava tentando invadir o seio de nossa família... Precisamos, hoje, alertar aos nossos filhos... netos... sobrinhos e... Igrejas que pregam a salvação em Cristo Jesus e alertam que o Apocalipse não será postergado... Convenções e instituições que administram tais igrejas... missionários cristãos compromissados com Cristo: Tenham seus focos nas crianças, elas precisam aprender agora que um dia alguém se entregou à morte para livrá-las das incertezas e do medo – elas precisam conhecer o plano da salvação e, com certeza, seus pais que ainda não conhecem a Cristo irão querer saber a razão das mudanças, para o bem, do comportamento de seus filhos.  

Minha Terra Tem Palmeiras... - Mário Celso Rodrigues

      Não mais aqui, mas, em outra pátria qualquer quero voltar a cantar e junto dos pássaros salmodiar... Sentirei saudades das laranjeiras e dos Sabiás... Será um sacrifício para os meus sentimentos suportar as saudades, incontáveis serão as lágrimas que hei de derramar quando da peraltice de um, da doçura de uma e das “serelepices” da dos olhinhos celestes que me tratam de vovô minha mente ocupar. Preciso sair, me sentir livre..., mas, como tal sentir se aqui meu coração ficar? Doloridas decisões... Como abandonar a nação que aprendi a amar? Seu pavilhão com honra ao mastro conduzi e seu desfraldar emocionado pude contemplar... Quero fugir... Sair... Preciso livre me sentir. Aqui não mais me sinto feliz... Minhas rimas cessaram, minhas inspirações não mais alimentam minhas emoções... Sentirei saudades das laranjeiras e dos Sabiás... Das peraltices do meu neto, da meiguice de uma e dos espertos olhares azuis celeste da outra, trio que, em afinado tom me chamam de vovô. Infeliz em ver minha amada pátria sendo solapada por indecentes e inescrupulosos... infeliz em ver a terra mater desacreditada nos continentes onde é citada... Sentirei saudades dos jatobás e dos Bem-Te-Vis, que juntos dos pardais, azulões e canários fazem festas em seus galhos alegrando minhas manhãs. Em ver a mentira tomar conta daqueles que, por dever, a verdade deveria promover... Reverenciar! Em ver humildes trabalhadores se sujeitando a esmolas distribuídas por debochados que se perpetuam no poder, me sinto infeliz... Sentirei saudades dos Sabiás, dos Bem-te-Vis, das laranjeiras, das palmeiras e dos jatobás... De meus netos, a saudade me há de torturar... Preciso partir, não mais posso ficar... Aprendi, mas, em armas me nego a pegar, não quero o teclado trair, prefiro amar as letras e com elas bailar... Por entre flores campestres, hora com o alfa, momentos outros com o ômega, sem causar ciúmes ao beabá... Quanto aos reis e príncipes que vivem do povo a usurpar; virá o juízo final e perante o Criador terão que se prostrar...